Em pleno século XXI assistimos a uma terrivel realidade, escravatura de crianças!
Na República de Gana, um país da África ocidental, os pais vendem os filhos de 5, 6 anos por pouco mais de 30 euros a pescadores que os escravizam. Estou a falar de crianças de muito pouca idade, que chegam a trabalhar 14 horas por dia, com uma única refeição, que são obrigadas a mergulhar no lago para apanhar as redes sem saberem nadar, onde há crocodilos e onde muitas vezes são lançadas à agua pelos pescadores, porque não trabalharam bem. Crianças sem infância e sem um afecto!
A jornalista Alexandra Borges conheceu esta realidade de perto e mostrou a Portugal o que se vive naquele país. Foram apresentadas imagens tão tristes que dava vontade de ir buscar cada um daqueles meninos.
Desta grande entrevista surgiu o projecto "Filhos do coração" e na minha opinião foi um projecto fantástico. Ver no ecra o sorriso daquelas crianças resgatadas deixou-me muito feliz, pela primeira vez são tratadas como verdadeiras crianças!
Parabéns a todos que ajudaram estas pequenas crianças a viver :)
(http://www.youtube.com/watch?v=8gO9GK659K8&NR=1 passem por este site :))
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Príncipe Encantado@
“A pessoa certa não é a mais inteligente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão maior ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que se muda para nossa casa ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas ao outro lado do mundo. A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem.
Os verdadeiros Príncipes Encantados não têm pressa na conquista porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida.Os príncipes ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para terem a certeza que não se vão enganar.
O Príncipe é um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes.
Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica."
[Margarida Rebelo Pinto]
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem.
Os verdadeiros Príncipes Encantados não têm pressa na conquista porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida.Os príncipes ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para terem a certeza que não se vão enganar.
O Príncipe é um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes.
Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica."
[Margarida Rebelo Pinto]
sábado, 14 de novembro de 2009
9 de Novembro
Está um dia triste lá fora.
Gosto de olhar a rua e ver um brilho especial nas árvores que acenam com a brisa, das crianças que sorriem porque podem brincar livremente, dos casais que passeiam de mão dada pelas ruas demonstrando o seu carinho e dos cães que correm livremente sem terem de se abrigar (sim eu adoro cães).
Mas hoje está um dia sombrio e irrequieto. Lá fora apenas se vêem carros numa turbulência desnecessária, pessoas agasalhadas a andar apressadamente para chegarem ao conforto do lar. Não há sorrisos nestes dias escuros.
Este tempo é melancólico, trás a saudade dos dias quentes em que uma pessoa se sente confiante e sonha com a aventura de mais um dia junto daqueles que nos fazem felizes.
Hoje apenas o teu regresso a casa me aquece o coração, porque ao ver-te esqueço os dias tristes, esqueço os momentos em que deambulo em recordações tão antigas mas ainda tão presentes. O passado é tramado, agarra-se a vida de uma pessoa para nunca mais sair.
Mas já não é o passado que me faz feliz, esse apenas me trás saudades das aventuras de adolescente (não que já seja muito adulta, mas já há muitas mais responsabilidades), dos dias em que havia tempo para tudo, em que cada dia era uma vitória, em cada namorico parecia trazer a vida um novo alento e claro a ideia que era para sempre, dias em que só se pensava nas noitadas, nas festas, nas saídas com os amigos (que felizmente mantenho tão próximos de mim), agora a minha felicidade passa por ti.
Chegas a casa e sorris, um sorriso tão verdadeiro que me faz sentir a pessoa mais feliz deste mundo. Sabes mesmo conquistar-me a cada dia, mimas-me demais sabes?
E hoje quando chegares o dia vai parecer muito melhor, não vai ser melancólico, vai ser agradável e confortante.
Um beijo@
Gosto de olhar a rua e ver um brilho especial nas árvores que acenam com a brisa, das crianças que sorriem porque podem brincar livremente, dos casais que passeiam de mão dada pelas ruas demonstrando o seu carinho e dos cães que correm livremente sem terem de se abrigar (sim eu adoro cães).
Mas hoje está um dia sombrio e irrequieto. Lá fora apenas se vêem carros numa turbulência desnecessária, pessoas agasalhadas a andar apressadamente para chegarem ao conforto do lar. Não há sorrisos nestes dias escuros.
Este tempo é melancólico, trás a saudade dos dias quentes em que uma pessoa se sente confiante e sonha com a aventura de mais um dia junto daqueles que nos fazem felizes.
Hoje apenas o teu regresso a casa me aquece o coração, porque ao ver-te esqueço os dias tristes, esqueço os momentos em que deambulo em recordações tão antigas mas ainda tão presentes. O passado é tramado, agarra-se a vida de uma pessoa para nunca mais sair.
Mas já não é o passado que me faz feliz, esse apenas me trás saudades das aventuras de adolescente (não que já seja muito adulta, mas já há muitas mais responsabilidades), dos dias em que havia tempo para tudo, em que cada dia era uma vitória, em cada namorico parecia trazer a vida um novo alento e claro a ideia que era para sempre, dias em que só se pensava nas noitadas, nas festas, nas saídas com os amigos (que felizmente mantenho tão próximos de mim), agora a minha felicidade passa por ti.
Chegas a casa e sorris, um sorriso tão verdadeiro que me faz sentir a pessoa mais feliz deste mundo. Sabes mesmo conquistar-me a cada dia, mimas-me demais sabes?
E hoje quando chegares o dia vai parecer muito melhor, não vai ser melancólico, vai ser agradável e confortante.
Um beijo@
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Cancro da Mama
Este terrível tema é infelizmente uma realidade cada vez mais presente na actualidade.
O sofrimento de uma mulher que passa por este arranhão da vida não tem explicação e apenas elas podem dizer o que sentem. Mas também a família sofre e luta com elas. É essencial o apoio da família e amigos nesta luta tão dura. Faz toda a diferença!
Há 5 anos atrás, quando eu tinha apenas 15 aninhos e vivia á margem de problemas, a noticia que nunca esperei ouvir chegou á minha vida. Pensava eu que todos os males apenas aconteciam aos outros, mas a vida encarregou-se de me ensinar que isso é uma fantasia.
A minha mãe com apenas 40 anos na altura, recebeu essa noticia como uma bomba. A ideia que seria um simples quisto tornou-se nítida e cruel quando o resultado da biopsia foi confirmado. Era cancro, e infelizmente maligno.
Fiquei perplexa, como podia isto acontecer logo a ela, perguntei enumeras vezes porquê a ela. Mas nunca obtive resposta. E hoje em dia penso de outra forma, e porque não ela? Não somos todos iguais? Infelizmente ninguém esta livre de nada.
Mentalizei-me na altura que nunca iria chorar á frente dela, pelo contrário apoiei e lutei sempre para que ela sorrisse e esquecesse o problema. Ela tinha de perceber que eu estaria ali sempre. E por isso apenas chorava á noite na cama para que ninguém me ouvisse.
O medo de a perder era enorme mas mostrar esta minha fraqueza só a iria deitar a baixo.
Na primeira consulta em que tudo iria ser decidido, estive presente junto com o meu pai, porque aquela luta não ia ser só dela. Ela merecia todo o apoio possível.
Felizmente o local onde ia ser operada não era um sítio deprimente, pelo contrário. Foi na maternidade Bissaya Barreto que tudo se passou, num local cheio de alegria onde todos os dias nasciam novas vidas. Também ela iria renascer de novo depois da operação.
Conheci médicos fantásticos, que souberam lidar com uma garota de 15 anos e explicar tudo passo a passo para que eu visse que tudo ia correr bem e que não haveria riscos.
E assim foi. Tudo correu bem e nem quimioterapia necessitou, a minha mãe foi uma lutadora. Como me orgulho dela, da força dela.
Fazer uma mastectomia para uma mulher é trágico é uma mutilação. Perder algo tão feminino que nos caracteriza dói muito e afecta a personalidade de qualquer mulher. Mas apesar disso sempre teve forças e tudo por mim. Foi em mim que pensou todo o tempo, foi por mim que lutou, porque pior que perder um peito era nunca mais me ver.
Não há nada como o amor de mãe :)
Com tudo isto queria apenas deixar uma mensagem de força a todas as mulheres que sofrem este dilema. Todas somos fortes, sempre o fomos, e o melhor que há, é agarrem-se á vida, não há nada mais importante.
Lutar e vencer são as palavras de ordem para combater este inimigo! Muita força :)
O sofrimento de uma mulher que passa por este arranhão da vida não tem explicação e apenas elas podem dizer o que sentem. Mas também a família sofre e luta com elas. É essencial o apoio da família e amigos nesta luta tão dura. Faz toda a diferença!
Há 5 anos atrás, quando eu tinha apenas 15 aninhos e vivia á margem de problemas, a noticia que nunca esperei ouvir chegou á minha vida. Pensava eu que todos os males apenas aconteciam aos outros, mas a vida encarregou-se de me ensinar que isso é uma fantasia.
A minha mãe com apenas 40 anos na altura, recebeu essa noticia como uma bomba. A ideia que seria um simples quisto tornou-se nítida e cruel quando o resultado da biopsia foi confirmado. Era cancro, e infelizmente maligno.
Fiquei perplexa, como podia isto acontecer logo a ela, perguntei enumeras vezes porquê a ela. Mas nunca obtive resposta. E hoje em dia penso de outra forma, e porque não ela? Não somos todos iguais? Infelizmente ninguém esta livre de nada.
Mentalizei-me na altura que nunca iria chorar á frente dela, pelo contrário apoiei e lutei sempre para que ela sorrisse e esquecesse o problema. Ela tinha de perceber que eu estaria ali sempre. E por isso apenas chorava á noite na cama para que ninguém me ouvisse.
O medo de a perder era enorme mas mostrar esta minha fraqueza só a iria deitar a baixo.
Na primeira consulta em que tudo iria ser decidido, estive presente junto com o meu pai, porque aquela luta não ia ser só dela. Ela merecia todo o apoio possível.
Felizmente o local onde ia ser operada não era um sítio deprimente, pelo contrário. Foi na maternidade Bissaya Barreto que tudo se passou, num local cheio de alegria onde todos os dias nasciam novas vidas. Também ela iria renascer de novo depois da operação.
Conheci médicos fantásticos, que souberam lidar com uma garota de 15 anos e explicar tudo passo a passo para que eu visse que tudo ia correr bem e que não haveria riscos.
E assim foi. Tudo correu bem e nem quimioterapia necessitou, a minha mãe foi uma lutadora. Como me orgulho dela, da força dela.
Fazer uma mastectomia para uma mulher é trágico é uma mutilação. Perder algo tão feminino que nos caracteriza dói muito e afecta a personalidade de qualquer mulher. Mas apesar disso sempre teve forças e tudo por mim. Foi em mim que pensou todo o tempo, foi por mim que lutou, porque pior que perder um peito era nunca mais me ver.
Não há nada como o amor de mãe :)
Com tudo isto queria apenas deixar uma mensagem de força a todas as mulheres que sofrem este dilema. Todas somos fortes, sempre o fomos, e o melhor que há, é agarrem-se á vida, não há nada mais importante.
Lutar e vencer são as palavras de ordem para combater este inimigo! Muita força :)
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